Blog, Dicas

Amplificar Guitarras Acústicas – Parte 2

Como tínhamos comentado no artigo anterior é bom perguntarmos o porque de amplificar a nossa guitarra.

Obviamente o principal será ter mais volume, em especial para tocar ao vivo, mas há mais razões. Seja para exploração de técnicas percussivas (muito em moda hoje em dia)acesso a efeitos, técnicas de gravação, ensaios, ensino, etc. Todas elas são razões válidas, mas para o caso devemos pensar em diferentes modos de amplificar a nossa guitarra acústica.

Hoje vamos pensar numa situação “ao vivo”de uma intérprete solista numa sala pequena. Acho que é uma das modalidades que se adapta melhor ao nosso país. Salas pequenas, com 150-300 espectadores. Um intérprete (que normalmente canta), eventualmente acompanhado por outro instrumento.

Para este efeito devemos considerar se o espaço onde vamos tocar tem um P.A., palco, audição, etc. De facto, a munição pode não ser necessária se o palco for pequeno e o P.A. estiver próximo, mas considero que se formos preparados com um pequeno amplificados teremos sempre melhor controle sobre o que estão a ouvir.

Para captação nada melhor que um bom microfone dinâmico que seja unidirecional  assim isola a nossa guitarra do ruído externo. Para além disso, os micros dinâmicos sofrem do “efeito de proximidade” aumentando os graves. Isto até pode ser positivo para dar “força” à nossa guitarra, desde que tenhamos EQ na mesa de mistura.

Podem também experimentar com microfones de compensado de diafragma pequeno. Pessoalmente gosto de colocar um deste e um dinâmico para captar o som. Estes microfones conseguem captar melhor os agudos e agem como complemento do microfone principal.

Contudo, evitem os micros de condensador de diafragma grave, costumam ser muito sensitivos e apanham muito ruído de fundo e provocam mais problemas com o feedback.

Caso não se sintam confortáveis em tocar sentados então o melhor será optar por usar uma amplificação incorporada na guitarra. Contudo, será conveniente usar o micro frontal para dar um bocado de “ambiente” ao som (a não ser que o executante nunca pare quieto).

Para este género de configuração, uma EQ simples de 3 vias e um bocado de reverb são suficientes para animar a festa.

Tenham sempre soluções à mão. Nunca se sabe os inconvenientes que podeis ter com equipamento alheio. Tocar ao vivo é fascinante, mas sem a devida precaução pode ser uma dor de cabeça.

Receba Artigos; Dicas e muito mais sobre Guitarras!


Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *